Só com uma taxa de juro líquida superior a 7,5% nos depósitos é que a situação se inverte
Aplicar poupanças num depósito a prazo ou aproveitar para amortizar parcialmente o capital em dívida do crédito à habitação? Esta é uma das questões que muitos portugueses colocam com frequência, sobretudo os quem têm alguma aversão ao risco e excluem de imediato o investimento nos mercados financeiros.
Diz o «Diário Económico» que, ponderando vários cenários, na actual conjuntura, a melhor opção para rentabilizar o dinheiro é antecipar o pagamento do empréstimo à habitação. A poupança anual será muito superior aos rendimentos dos depósitos a prazo. Aliás, mais que duplica a remuneração dos depósitos. Só com uma taxa de juro líquida superior a 7,5% nos depósitos, inexistente no mercado nacional, é que a situação se inverte e os depósitos se tornam mais atractivos.
Um crédito à habitação no valor de 200 mil euros, indexado à taxa Euribor a seis meses com spread de 1% a amortizar em 30 anos, traduz-se numa prestação mensal de 1.213,67 euros. Este valor já reflecte a subida do indexante na passada sexta-feira para o nível mais alto desde Dezembro de 2000, para 5,113%.
(Fonte: Agência Financeira) 2008.06.09
Contributo enviado por Francisco Gonçalves (Angariador Imobiliário - RE/MAX Sé)
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